“Securitização Já”: Sindicato Rural de Não-Me-Toque apoia e participa do movimento
- sitesindicatorural7
- 23 de mai.
- 2 min de leitura

O Sindicato Rural de Não-Me-Toque está ao lado dos produtores rurais gaúchos na luta por soluções concretas diante da grave crise enfrentada pelo setor agropecuário nos últimos anos. Em apoio ao movimento “Securitização Já”, a entidade sindical mobilizou seus associados e tem marcado presença nas manifestações que ocorrem diariamente na RS-153, em Tio Hugo — um dos principais pontos de encontro das mobilizações no Estado.
As manifestações integram um movimento estadual que vem ganhando força nos últimos dias. Em diversas rodovias e municípios do Rio Grande do Sul, produtores têm se reunido para clamar por atenção e resposta do governo federal diante da difícil realidade que assola o agro gaúcho.

A presidente do Sindicato, Teodora Lütkemeyer, participou do ato nesta terça-feira (20) e foi convidada a fazer uso da palavra. Em sua fala, reforçou a urgência de medidas estruturais que deem fôlego aos produtores, muitos deles em situação crítica após sucessivas perdas:
“Não se trata apenas de garantir que o produtor permaneça na atividade, mas de assegurar a sobrevivência de milhares de famílias que dependem do campo. São quatro estiagens consecutivas, seguidas da maior tragédia ambiental do Estado com as enchentes de 2024, e uma safra 2025 que aprofundou ainda mais a crise. O que pedimos é uma atenção do governo federal. Precisamos de prazo para respirar, produzir e honrar nossos compromissos. A securitização é uma questão de sobrevivência.”
A pressão do setor começa a dar resultado. Também nesta terça-feira (20), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou o Projeto de Lei 320/2025, de autoria do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), que trata da securitização das dívidas rurais. O texto segue agora para decisão final na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O projeto autoriza a securitização de operações de crédito rural contratadas até 30 de junho de 2025, voltadas a custeio, investimento e comercialização. Poderão ser beneficiados produtores, cooperativas agropecuárias e agroindústrias afetadas por situações de emergência ou calamidade pública reconhecidas pelo governo federal, ou que comprovem perdas por laudos técnicos a partir de 2021.
A proposta prevê a conversão das dívidas elegíveis em títulos lastreados pelo Tesouro Nacional, com condições especiais de pagamento, incluindo prazos de até 20 anos, dois anos de carência e juros anuais entre 1% e 3%, dependendo do porte do produtor.
Enquanto aguardam a decisão final da CAE, os produtores seguem mobilizados pelas estradas do Rio Grande do Sul, mantendo viva a esperança de que medidas urgentes e eficazes sejam finalmente implementadas.

Informações à Imprensa:
Por Ana Cláudia Stumm - Sindicato Rural de Não-Me-Toque Fotos: Divulgação e Click Espumoso
E-mail: sindiruralnmt@dgnet.com.br
Whatsapp: 54 3332-1621
Redes Sociais: @sindicatoruralnmt








Comentários