Um espaço de diálogo aberto sobre questões críticas para o desenvolvimento do agronegócio foi oportunizado pela Comissão Especial de Direito Agrário e Agronegócio (CEDAA) da OAB Passo Fundo.
O I Fórum de Debate Agrário realizado na última segunda-feira (17), no Auditório da Universidade de Passo Fundo, reuniu juristas, acadêmicos e profissionais do setor em busca de atualização e trocas de experiências.
Entre os palestrantes, a presidente do Sindicato Rural de Não-Me-Toque, Teodora Berta Souilljee Lütkemeyer, destacou-se apresentando o Painel II, que discutiu "Desafios e Oportunidades no Agronegócio Gaúcho: Enfrentando os Desafios Climáticos e Perspectivas de Safra 2024", juntamente com a debatedora, advogada Crisley Scapini.
Em sua participação, Teodora salientou a importância da sucessão rural para a perenidade dos negócios rurais, ressaltando a necessidade de uma gestão eficiente para garantir a viabilidade econômica, e enfatizou alguns fatores que impactam diretamente o dia a dia dos produtores rurais, como as questões políticas, tributárias, ambientais e o acesso ao crédito agrícola.
Os custos de produção e os preços das commodities foram citados por ela como motivo de grande preocupação para os produtores devido à volatilidade e salientou ainda a necessidade de inovação e tecnologia no campo como meios essenciais para enfrentar os desafios.
“Os desafios e perspectivas que nós, produtores, enfrentamos diariamente são complexos e multifacetados. Precisamos estar atentos às mudanças e preparados para implementar novas estratégias de gestão e tecnologias que nos permitam continuar a crescer e desenvolver o setor do agronegócio”, afirmou.
O evento também contou com o Painel “Demarcações de terras indígenas, quilombos e direito de propriedade”, em que o palestrante Frederico Buss e o debatedor Raul Ritterbusch Mello trouxeram valiosas contribuições legais e práticas sobre o tema. A iniciativa da CEDAA da OAB Passo Fundo foi amplamente elogiada pelos participantes, que destacaram a importância de eventos como este para fortalecer a união entre os diferentes atores do agronegócio e para fomentar a busca conjunta por melhorias contínuas no setor.
“É através de momentos de diálogo como este e da cooperação contínua que conseguiremos construir um futuro mais próspero e sustentável para o agro brasileiro”, concluiu Teodora.
Por Ana Cláudia Stumm
Sindicato Rural de Não-Me-Toque
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