A aplicação de defensivos agrícolas é uma prática eficiente para controlar o surgimento e a proliferação de pragas e doenças na lavoura. Mas, para realizar de forma correta e segura, o produtor e/ou trabalhador rural precisa estar atento às determinações da NR 31 e das Instruções Normativas da Secretaria de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (SEAPDR).
Desde 2019, a certificação de curso de boas práticas na aplicação, o cadastro de aplicador, o registro das informações da aplicação e a venda orientada de hormonais pelos estabelecimentos já são exigidos em 24 municípios gaúchos. A partir de 2022, anualmente novos municípios são incluídos nas regras, até que todo o Estado esteja atendendo a obrigatoriedade em janeiro de 2026.
No município sede do Sindicato Rural de Não-Me-Toque e na sua área de abrangência (Lagoa dos Três Cantos e Victor Graeff), a exigência entrará em vigor a partir de 01/01/2025, mas muitos produtores e trabalhadores já estão se antecipando e realizando o curso oferecido gratuitamente pelo Senar, que também é muito proveitoso no quesito da eficiência da aplicação, pois ensina aspectos como a calibração e regulagem adequadas dos pulverizadores, evitando desperdício de produto e permitindo assim uma aplicação mais econômica e precisa.
Em 2023, o Sindicato promoveu o curso de Aplicação Correta e Segura de Defensivos Agrícolas do Senar para três turmas, duas delas em parceria com empresas do ramo agrícola.
A primeira turma realizou a formação nos dias 29 a 31 de maio, na sede do Sindicato; a segunda foi para os trabalhadores da Sementes Roos, nos dias 09 a 11 de agosto; e a última para os da Bayer/Monsanto, de 08 a 10 de novembro.
Ao total, 27 participantes tiveram aulas teóricas e práticas e receberam certificado que é válido por cinco anos.
Para o próximo ano a entidade sindical irá organizar novas turmas.
A presidente do SR, Teodora Lütkemeyer, reitera sobre a importância da adoção de boas práticas agrícolas e alerta os produtores para que não deixem para se adequarem no último prazo, pois quanto mais perto da data de obrigatoriedade, maior será a procura pelo curso.
“As boas práticas na lavoura são fundamentais, pois evitam problemas de deriva gerados por aplicações fora das condições adequadas, e também há o reflexo econômico, já que o desperdício dos produtos impacta nos custos de produção. Alertamos para que se antecipem e não corram o risco de serem fiscalizados e autuados pelo não cumprimento das normas”, disse Teodora.
Informações à Imprensa:
Sindicato Rural NMT
Redação: Ana Cláudia Stumm
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